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COVID-19 – 2° Comunicado Relevante à Sociedade Brasileira

  • Por Iniciativa FIS
  • 18 mar., 2020

Diante do elevado número de áudios divulgados, falsamente, em nome de profissionais de medicina vinculados a instituições de saúde de grande reputação técnica em nosso país, áudios esses que têm gerado pânico, desinformação e insegurança na população brasileira, a INICIATIVA FIS (www.fis.org.br) apela a todos os brasileiros que evitem as repostagens nas redes sociais de áudios de qualquer origem ou pessoas, que tratem de informações sobre número de pacientes, infectados ou mortos, em decorrência da Covid-19.

O sistema de saúde brasileiro, público e privado, está fazendo um grande esforço para se ajustar a essa nova realidade sanitária, e, assim, atender a todos os que, realmente, tiverem necessidade de hospitalização.

Agindo assim, estamos assumindo a responsabilidade social que todo cidadão tem obrigação de exercer, nessa hora tão difícil para todos nós.

Somente o Ministerio da Saúde e as autoridades sanitárias estaduais têm autoridade para divulgar dados oficiais dessa epidemia.

Cumprindo todas as recomendações do Ministerio da Saúde para se evitar a transmissão da doença, já estaremos dando, cada um de nós, uma grande e indispensável contribuição.

O site do Ministerio da Saúde (www.saude.gov.br) publica e atualiza, diariamente, todas as informações sobre a evolução da epidemia.

Não permita que a irresponsabilidade de alguns, que publicam “fake news“, para gerar insegurança e pânico, vença a racionalidade e a esperança de que, bem informados, conseguiremos vencer essa guerra sanitária contra essa terrível pandemia.

SEJAMOS TODOS RESPONSÁVEIS.


Mar 18, 2020 | Fonte: Iniciativa FIS

Por ANA LAVAQUIAL 22 out., 2020

O rumo do mundo mudou. Como disse um conhecido, “uns vão fingir que não perceberam, mas todos já entendemos”. O rumo da Saúde também precisa mudar. Está mudando. E é NOSSA  a escolha de redesenhar as regras do jogo para apontar o novo rumo de um futuro que seja mais inclusivo, menos fragmentado, com mais saúde e menos doença . Jogamos o tabuleiro para cima, embaralhando tudo, algumas peças ficaram, outras são novas, outras estavam escondidas e outras vão desaparecer. Mas a boa notícia é que todas as peças que precisamos já estão aí!

Só que temos pressa e uma janela curta para recombinar  esse jogo. Minha proposta é que tenhamos a intenção de conectar 3 elementos fundamentais que ficaram muitos evidentes no espírito deste tempo inédito: primeiro, o repertório da economia colaborativa, a lógica de seus negócios;   segundo , a existência de redes locais e globais e, por último , o resgate de nosso olhar para as relações, que são até mais importantes do que os nós dessas redes.  A grande herança destes tempos é a gente estar mais à vontade com o sentir, com a nossa humanidade, que é o que vai ressignificar uma nova identidade para a sociedade, com mais ser e menos ter.

É esse sentir que está mobilizando pessoas e negócios a colaborarem que traz a esperança de transformar esse protótipo que estamos vivendo agora em futuro. Acredito que a transformação pode acontecer a partir das bases da economia colaborativa, o 1º elemento do nosso novo jogo.

Na dinâmica dos negócios colaborativos, valor e colaboração funcionam como “colas” das relações e das novas visões de mundo. O Colaborar pressupõe duas ou mais pessoas trabalhando juntas em torno de propósitos em comum, valoriza as dimensões de empatia e confiança nos ambientes de trabalho e impacta profundamente pessoas, organizações e setores, sobretudo os tradicionais, como a Saúde.

O caminho da colaboração transforma um mito central parte deste e-book : o “sempre foi assim”. A cultura de silos, centralizada, com pouca transparência e assimétrica, cantada há muito em tantas rodas do setor, alimenta um negócio bilionário e muito desigual. Para um ganhar, o outro precisa perder. E não precisa ser assim. Vemos negócios surgindo, como a Laços Saúde, o INLAGS e a UXMed, que entendem o valor das conexões e dos vínculos de confiança que permitem a colaboração. E mais: constroem propostas de valor ganha-ganha pelo esforço em compreender os benefícios que de fato importam para o outro. As relações são mais importantes que os silos.

Este e-book  provoca com leveza e clareza o pensar em alguns mitos que impedem o setor de evoluir a partir de relações mais saudáveis para todos. A pandemia deixa evidente o que já sabíamos: somos interconectados e interdependentes. Nossas ações e NÃO ações afetam o outro e o planeta. É hora de ter a coragem  de falar a linguagem da colaboração para mudar o rumo da Saúde a partir das relações humanas. Fica o convite 😊!


Photo by Omar Flores  on Unsplash

 

Por HELEN MAZARAKIS 29 jul., 2020

Mar calmo nunca fez bom marinheiro! Ouvi essa frase no passado, durante um grande desafio profissional que enfrentei, e nunca mais a esqueci. Ela reverberou na minha cabeça naquela época e, em tempos de pandemia, voltou com força total aos meus pensamentos recorrentes. Aliás, nunca fez tanto sentido como agora. As adversidades muito drásticas costumam funcionar como uma espécie de seleção natural, transformando a maneira como fazemos algo, vivenciamos uma situação e resistimos (ou não) às suas intempéries.

A crise mundial ocasionada pelo coronavírus ainda está em curso e tudo indica que estamos distantes do encontro do tal “novo normal”, mas já é possível visualizar alguns reflexos desse poder catalisador a que me refiro. Nunca, em tão pouco tempo, assistimos a transformações sociais e comportamentais tão profundas, assim como nunca vivemos impactos tão dramáticos como os atuais.

Seguindo a mesma trilha, os negócios, em todos os segmentos, foram submetidos a fortes e variados desafios, que surgiram repentinamente sem mandar comunicado prévio. O mundo parou, as empresas paralisaram suas atividades e novos modelos passaram a emergir para possibilitar a sobrevivência. Com o setor de saúde não foi diferente e, como centro de todas as atenções em meio a uma pandemia, ainda carrega a missão de manter a assistência e o acesso a serviços de todas as naturezas em meio a tantas adversidades.

Mas como fazer tudo isso dentro de um contexto tão incerto, especialmente no Brasil, que possui um baixo índice de interoperabilidade tecnológica e digitalização nesse segmento tão fundamental?

O que temos acompanhado no mercado - especialmente, entre PMEs (pequenas e médias empresas) de saúde - é a aceleração e a adoção de novos canais e tecnologias de baixo custo, mas com grande impacto no curto prazo, que passaram a possibilitar a transformação de modelos, criação de novas verticais de negócios e a tomada de decisão baseada em dados históricos e projetados. Passada a paralisia inicial e natural, na mesma proporção do desafio e tamanho do problema, temos observado a reinvenção do segmento e o surgimento de oportunidades bastante criativas e sustentáveis. Essas boas práticas podem e devem ser compartilhadas para que possamos contribuir para a manutenção das empresas de saúde e formação de “marinheiros” ainda melhores e mais bem preparados para esses novos paradigmas. Afinal, cuidar da saúde das empresas de saúde é urgente e fundamental.

E por acreditar que a colaboração e o compartilhamento de ideias contribuem para um mercado que necessita de velocidade na retomada, no último dia 16 de julho, o Inlags (Instituto Latino Americano em Gestão de Saúde) realizou um webinar, do qual tive o prazer de participar, em que especialistas discutiram, de maneira prática, direta e simples, caminhos viáveis para as dores atuais dos negócios de saúde. Esse evento pode ser conferido na íntegra no canal do YouTube do Inlags Academy, além de termos reunido todos os detalhes no e-book "Terapias Básicas para a Saúde das Empresas de Saúde", disponível para download   aqui.

Os desafios e oportunidades estão postos a nossa frente! O grande diferencial será como e em quanto tempo seremos capazes de nos transformar e operar dentro de novas perspectivas. As ferramentas estão disponíveis e a escolha é sempre nossa. Vamos juntos?

 

Autora:
Helen Mazarakis
CEO da UXMed
Embaixadora da ABSS (Associação Brasileira de Startups de Saúde)

Por Iniciativa FIS 17 mar., 2020

A INICIATIVA FIS (Fórum Inovação Saúde), representado por suas inúmeras LIDERANÇAS PÚBLICAS E PRIVADAS   da saúde brasileira, seus parceiros e colaboradores, reafirma, publicamente, seu total apoio às iniciativas das autoridades sanitárias de nosso país, no combate à epidemia do Coronavírus (COVID-19).

Estamos seguros de que medidas drásticas para se evitar a disseminação descontrolada da doença são necessárias e, que somente assim, conseguiremos reduzir a exposição, contágio e risco de morte de milhares de brasileiros.

Os países do hemisfério norte já nos ensinaram que a hora é de extrema gravidade.

É mandatório que toda a sociedade brasileira, através de cada cidadão, das suas lideranças políticas, suas organizações setoriais e lideranças empresariais se engajem com todos os profissionais de saúde nessa luta pela preservação da vida.

As fotos estampadas nos jornais, com praias lotadas, bares com multidões nas calçadas, manifestações e aglomerações públicas em todo o país, são um total desrespeito às recomendações das autoridades sanitárias brasileiras e não podem ser admitidas por todos os cidadãos responsáveis, a partir de agora.

ES T A MOS EM ESTADO DE GUERRA SANITÁRIA CONTRA O COVID-19.

Ele destrói a organização social e mata, indistintamente, os cidadãos de qualquer idade, sexo ou condição socioeconômica.

A hora é de RESPONSABILIDADE INDIVIDUAL.

Sigam todos as recomendações do Ministério da Saúde.

Não republiquem posts sobre o COVID-19 sem antes confirmar no site do Ministério da Saúde se existe fundamento técnico para respaldá-lo.

Não existe, até o momento, qualquer medicação ou vacina disponível para seu tratamento.

Exames para detecção da infecção pelo coronavirus não estão indicados para pessoas sem sintomas gripais e somente devem ser solicitados por médicos.

Na dúvida sobre como proceder, os sites do Ministério da Saúde e das Secretarias estaduais possuem todas as informações de que você precisa.

Os governos e autoridades sanitárias tentam organizar e controlar a epidemia, mas quem cuida da sua vida é você!

SEJAMOS TODOS RESPONSÁVEIS.


LIDERANÇAS SIGNATÁRIAS EM ORDEM ALFABÉTICA:

Adriano Londres
Alexandre Bassaneze – Air Liquide
Alexandre Chieppe – Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro
Alexandre Siciliano
Alfredo Cardoso – Iniciativa FIS
Alfredo Guarischi
Alvaro Americano – BBraun
Álvaro Cysneiro
Anderson Mendes – Unidas
André Cezar Medici – Banco Mundial
Antônio A. Benjamim – Rede Meridional
Antônio Carlos Till – Vita
Antônio Claudio Nobrega – UFF
Antônio Jorge Kropf
Ary Ribeiro
Armando Buchina – Pixeon
Ben-Hur Ferraz Neto
Bernardete Weber – Hcor
Bert Bender – BBraun
Breno Monteiro – CNSaúde
Carlos Gadelha – Fiocruz
Carlos Pinho – Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante
Chao Lung Wen – USP
Charles Souleyman al Oded – United Health Group
Claudia Amaral – Associação Brasileira de Startups de Saúde
Claudio Gil Araújo
Cláudio Lottenberg – Coalizão Saúde
Clemente Nobrega
Cristina Quadrat
Daniel Coudry – United Health Group
Daniel Soranz – Fiocruz
Denise Eloi – Coalizão Saúde
Denise Soares dos Santos – Beneficiencia Portuguesa SP
Eduardo Amaro – Anahp
Eduardo Enrich Soares – Biominas
Emilio Zilli
Evandro Tinoco Mesquita – CBEXs
Fátima Rodrigues Fernandes
Fernando Andreatta Torelly – Hcor
Fernando Boigues
Fernando Cembranelli
Flávio Bitter
Florentino Cardoso Filho
Francisco Balestrin – CBEXs
Frei Paulo Batista – Associação Fraternidade de Deus
Gilberto Ururahy – MedRio
Gilney Penna Bastos
Guilherme Hummel
Gustavo Rassier Isolan
Gustavo Ramos
Hans Dohmann
Henrique Salvador – Hospital Mater Dei
Hilton Koch – PUC – RJ
Hyran Godinho – Grupo Pronep
Jacob Kligerman – Academia Nacional de Medicina
Januário Montone
João Alceu Amoroso Lima – Fenasaúde
João Luiz Barroca
João Luiz Ferreira Costa
Jorge Mazzei
Jorge Raimundo
José Carlos Abrahão
José Carlos Faria Goes – Iniciativa FIS
José Diniz – Fiosaúde
José Gomes Temporão – Fiocruz
José Luiz Alquéres
José Luís Bruzadin
José Luiz Egydio Setubal
José Maria Lopes
José Noronha – Fiocruz
José Ricardo Agliardi Silveira
José Ricardo Mello
José Valverde Filho
Josier Vilar – Iniciativa FIS
Junior Seripiere – QSaúde
Karla Coelho – UFRJ
Lais Perazo – Iniciativa FIS
Larissa Eloi – CBEXs
Leandro Reis Tavares
Leonardo Carap – Escola Nacional de Saúde
Lidia Abdalla – Grupo Sabin
Ligia Bahia – UFRJ
Lourival Nunes
Luiz Antonio Santini
Luiz Antônio Teixeira – Deputado Federal
Luis Fernando Bouzas
Luiz Henrique Mota
Marcello Khazen
Marcelo Moncorvo Britto – Federação Bahiana de Saude
Márcio Coriolano – CNSeg
Márcio Lacs
Marcos B. Ferraz
Marcos Felipe Magalhães
Marcos Knibel
Marcos Roberto Loreto – Omint
Marcus Vinicius Negri
Margareth Dalcolmo
Maria Stella Gregori
Marilia Ehl
Mario Kandelman
Martha Oliveira – Iniciativa FIS
Mauricio Barbosa
Mauricio Ceschin
Mauricio Magalhães – Academia Nacional de Medicina
Mauro Osorio – Instituto Pereira Passos
Mauro Zamboni – INCA
Paulo Chapchap – Hospital Sírio Libanês
Paulo Jorge
Paulo Magnus – MV
Paulo Marcos Souza
Paulo Neno
Paulo Niemeyer – Academia Nacional de Medicina
Paulo Protásio – Câmara Rio
Paulo Roberto Rebello Filho
Pedro Batista – Prevent Senior
Pedro Cesario Cirillo – Iniciativa FIS
Priscilla Franklim Martins – Abramed
Ramzi Abdine – Sodexo
Ranieri Leitão – Hospital Adventista Silvestre
Renato José Vieira
Ricardo Cruz – Academia Nacional de Medicina
Ricardo Ramos – Funcional
Roberto Botelho
Roberto Cruz – Pixeon
Rodrigo Aguiar
Rodrigo Vilar – Iniciativa FIS
Rubens Belfort Jr – Academia Nacional de Medicina
Rubens Covello – IQG
Sandra Costa – Grupo Sabin
Sidney Klajner – Hospital Albert Einstein
Solange Beatriz Palheiro Mendes
Tânia Furtado – FGV
Thiago Ungier – IBKL
Tiago Carvalho – Cejam
Valéria Clemente
Valter Furlan
Vera Valente – FenaSaúde
Vitor P. Muniz Jr. – Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial
Waleska Santos
Walmoli Gerber Jr – Acate
Wilson Shcolnik – Abramed


Mar 17, 2020 | Fonte: Iniciativa FIS

Por INLAGS 10 mar., 2020

Poucos temas são tão atuais e urgentes como o “Sistema Endocanabinoide e suas aplicações clínicas”, título do curso que será ministrado pela Drª. Carolina Nocetti no dia 4 de abril, das 8h30 às 18h. A médica vai abordar aspectos terapêuticos e atualizar as informações sobre o processo de regulamentação da Cannabis Medicinal no Brasil e no mundo.

As pesquisas mais robustas sobre os efeitos dos remédios feitos a partir da planta da maconha são em relação à dor, à epilepsia e à esclerose múltipla, mas há também respostas positivas, embora com menor conteúdo científico, sobre o tratamento de autismo, Alzheimer, Parkinson e aplicações em pacientes que recebem quimioterapia no enfrentamento do câncer e de doenças autoimunes. 

A Dra. Nocetti lida com essa medicação desde 2013. Clínica geral no Brasil, ela fez a revalidação do diploma nos Estados Unidos, onde estudou e acompanhou tratamentos com a Cannabis Medicinal. Na Califórnia, um dos locais pioneiros, o remédio é liberado desde 1995, e em todos os estados americanos está aprovada a venda de Cannabis com concentração de até 0,3% de THC, o tetrahidrocanabinol, que é um dos canabinoides, assim como o canabidiol (CBD). 

O curso permitirá um mergulho de oito horas no tema, segundo Nocetti, com “ insights gerais em relação à história da Cannabis Medicinal, tanto na parte da regulamentação no Brasil e no mundo quanto sobre o acesso à terapia” aqui e em outros países. “Vamos falar dos tratamentos, discutir as estratégias terapêuticas, os possíveis efeitos colaterais, o manejo e ajuste terapêutico, uma vez que essa terapia é muito individualizada, demanda uma experiência para fazer o ajuste, achar a dose ideal”, informa a especialista.

O Sistema Endocanabinoide modula outros sistemas fisiológicos, com o imunológico, que pode estar hiperativo ou hipoativo. No Brasil, desde 2015 é possível ter acesso ao medicamento, sem limite de concentração de THC ou de CBD. A importação foi simplificada, necessitando apenas de prescrição médica para o uso oral ou tópico.

Por outro lado, os pacientes sofrem com a demora para o produto chegar ao Brasil em função de burocracias levantadas por regulamentação da própria Organização das Nações Unidas (ONU). Além disso, a proibição da produção interna e do cultivo da planta para fins medicinais contribui para agravar a desigualdade no sistema de saúde.

As restrições empurram o preço para cima. Hoje, o gasto mensal com o tratamento fica em torno de R$ 1.500, o que leva os pacientes a buscarem a judicialização, acionando planos de saúde e órgãos públicos para fornecerem o medicamento. A Justiça tem obrigado as secretarias de Saúde a pagar o remédio, por ser de alto custo, para pacientes com doenças graves, como câncer.

“Esse custo acarreta uma desigualdade no acesso à Saúde, pois nem todo mundo pode gastar R$ 1.500 todo mês só com um medicamento. A produção nacional baratearia e democratizaria o acesso”, diz a médica. Isso já acontece em países como Uruguai, Canadá, Israel, Portugal e Alemanha, que permitem o plantio para produção medicinal. No Canadá e no Uruguai, a produção também é permitida para o uso recreativo.

Informações e inscrições:   http://bit.ly/endocanabinoide


Por REDAÇÃO 28 mar., 2019
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio de Janeiro (Fecomércio RJ) por meio do Instituto Latino Americano de Gestão em Saúde (Inlags) e a Enjourney Consultoria e Capacitação sediou na última quinta-feira, dia 21 de março, seminário de saúde com o tema “Telemedicina, Colaboração e Eficiência em Saúde”, no auditório da federação.

O evento reuniu importantes nomes do mercado de saúde, as lideranças debateram sobre diversos temas relevantes para o setor, com destaque para: colaboração, estratégia, eficiência, telemedicina, lean healthcare e ecossistema.

Entre os palestrantes, o fundador do Inlags, Paulo Marcos Senra, o fundador da Enjourney, Rafael Paim, o CEO do Inlags, Miguel Aguiar Netto, o diretor clínico do Hospital Pró-Cardíaco, Evandro Tinoco, o chefe do Centro Cirúrgico do Hospital Barra D’or, Marcio Maranhão, entre outros.

Por REDAÇÃO 21 dez., 2018
Denizar Vianna de Araújo será o novo Secretário da Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde
Por KELLY COUTO 06 dez., 2018
No começo da semana, o Museu do Amanhã foi palco do III Congresso de Saúde Suplementar que trouxe importantes reflexões para que o sistema de saúde, no Brasil, não se torne insustentável.

Médicos de grandes companhias, como o Banco Santander, TV Globo e Vale do Rio Doce, estiveram presentes no evento para trocarem experiências, tendo como principal lema: “sair discussão e partir para a ação”. Congressistas alertaram à necessidade do valor para o setor de saúde, através de ações estratégicas. Palestrantes observaram também a importância do fortalecimento do papel das contratantes, bem como a urgência de tornar a Gestão Estratégica de Saúde como protagonistas deste sistema: provocar ações, reações e se reinventar. E, para que isso ocorra, alguns pilares foram enfatizados pelos debatedores. Para Ricardo Gruma, diretor-presidente do PASA – Plano de Assistência à Saúde do Aposentado da Vale, "as boas práticas estão na mudança de paradigma, a começar pela Gestão de Tecnologias, Remuneração baseada em Valor, Atenção Primária, Regulação dos contratos, além de integração de dados do paciente para a construção do ecossistema". Afirmou Gruma.

A troca de boas práticas foi muito bem colocada também por Welmer Carneiro, supervisor executivo de Saúde Ocupacional da TV Globo, que alertou a relevância do médico do trabalho: “não podemos encarar o médico do trabalho como carimbador de ASO. É preciso encará-lo como parte estratégica para o negócio”.

As boas práticas estão também na mudança de paradigma, usuários mais ativos, cultura da saúde e sistemas ativos, conforme apontado pela médica do trabalho do Banco Santander, Jessiane Ramanzini. A instituição bancária tinha um gasto com meio bilhão de reais por ano com Assistência em Saúde para os colaboradores, que hoje somam em torno de 130 mil. Em parceria com o Hospital Sírio Libanês, que promove atendimento preventivo da população paulista, além de incentivo à ações particulares, como patrocínio de corridas de rua, descontos agressivos em academias para os colaboradores, entre outras ações, esses gastos reduziram bastante.

Hans Dohmann, diretor do GRIS - Gestão Responsável e Integrada da Saúde, reforçou a integração de dados do paciente como pilar para a construção do ecossistema. Para ele, a metodologia de coordenação de cuidados, através de acompanhamento tecnológico, será capaz de tornar tratamentos muito mais eficazes, viabilizando procedimentos, diagnósticos, tratamento e exames, de forma mais simples, ágil e assertiva

Entre outros debates, apontamentos para qualidade de vida, através do enfretamento dos fatores de risco para doenças crônicas no Brasil foi tema da palestra de encerramento, conduzida por Alberto Ogata, que trouxe importantes dados da Organização Mundial da Saúde, acerca das doenças crônicas e como mudanças de hábitos podem contribuir para o enfretamento das DCNT.

O III Congresso de Saúde foi uma iniciativa do Banco Santander, promovido pela TM Jobs e INLAGS.


Por REDAÇÃO 28 nov., 2018
Idealizado a partir das conferências TED, que visam promover idéias nas áreas de Tecnologia, Entretenimento e Design, o TEDMED é um encontro de profissionais de saúde, realizado anualmente em Palm Springs, EUA. O tema do TEDMED 2018 é: Caos + Clareza (Chaos + Clarity). No momento em que a saúde brasileira é frequentemente comparada ao caos, acreditamos na força dos jovens para obter clareza, revertendo esta percepção. O evento é parte da comemoração dos 210 anos da Faculdade de Medicina da UFRJ.

TEDMED Live 2018 UFRJ: encontro de profissionais de saúde para debater com alunos, ex-alunos e professores da UFRJ, os temas do TEDMED 2018 (Palm Springs-EUA).

Para participar do TEDMED Live 2018 UFRJ, que ocorrerá no dia 07 de dezembro no Teatro XP do Jockey Clube, preencha o nosso formulário de pré-inscrição:
  
https://docs.google.com/forms/d/1E7osksfbtA3isc3HQBkgwmcf1hkxP9OCD7NUcifJFBk/edit?fbclid=IwAR1UTcn4Q...

Para obter mais informações, envie um e-mail para tedmedlive2018ufrj@gmail.com, siga a conta @tedmedliveufrj no Instagram e/ou acesse a nossa página Facebook: https://www.facebook.com/tedmedliveufrj/

Para contribuir financeiramente a realização do TEDMED Live 2018 UFRJ, acesse:
https://benfeitoria.com/tedmedlive2018ufrj

Por PAULO MARCOS SENRA SOUZA 27 nov., 2018
Coordenação do Cuidado
Por ADRIANO LONDRES e JOÃO LUIZ FERREIRA COSTA 13 nov., 2018
O maior desafio do sistema de saúde suplementar está na organização da cadeia assistencial como foco na geração de valor ao paciente. Esta afirmação parece ser, cada vez mais, consenso entre os participantes do sistema. Reduzindo esta reflexão à realidade dos hospitais, chegamos ao desafio que enfrenta o diretor médico da instituição.

Conforme resolução de 2016 do Conselho Federal de Medicina (CFM) foram definidos “novos critérios para atuação dos médicos que ocupam o cargo de diretor médico nos estabelecimentos de assistência médica em todo o Brasil, atribuindo a eles a responsabilidade de atuar com objetividade na manutenção da qualidade da assistência médica e garantia de condições técnicas para o exercício ético da profissão. Pela nova norma, o diretor médico responde administrativa e eticamente pela organização e manutenção do funcionamento para o atendimento.”

Pois bem, iniciemos nossa reflexão lembrando que pacientes são pessoas físicas que não querem necessariamente códigos, governança ou procedimentos operacionais padrão. Pacientes (e suas necessidades, mazelas, sofrimentos, agudos ou crônicos) não entendem e não precisam entender a respeito de gestão de instituições de saúde, medicina, enfermagem, fisioterapia, etc.

Muitas vezes pacientes representam para as instituições de saúde e seus padrões, processos e normas, aquilo que a bola representa para o jogador de futebol: rola, escapa, quica. Se não fosse a bola, o futebol seria impecável.
Pacientes sempre têm um problema a ser resolvido objetivamente por alguém que ele precisa reconhecer, entender, confiar e, talvez, admirar. O que ele tem como expectativa é a eliminação da sua dor e a resolução do seu problema. Ele quer que tudo funcione, de forma individual, no tempo e na hora. Esse é o tal cuidado centrado no paciente. É isto que tem valor na sua ótica.

Refletindo sobre o tema, nos deparamos com a imensa quantidade de material disponível, seja na relação com gestão em saúde, gestão clínica, gestão hospitalar, governança, big data, blockchain e assim por diante. Excelente, pois denota interesse e importância crescente sobre o tema. Afinal, nunca se falou tanto em ter o paciente como centro de qualidade do serviço, sobre aquilo que significa valor para ele, sobre como capturar, identificar e monitorar esse valor em indicadores.

Pois bem, estando o paciente, como sempre deveria ter estado, no centro de tudo, empresas financiadoras, operadoras de planos de saúde e prestadores de serviços médico-hospitalares e seu conjunto de profissionais administrativos e assistenciais, deveriam estar em seu entorno. Imagino que alguns dirão, até com alguma razão, que esta visão é simplista. Mas permitam-nos essa redução apenas por este artigo. Sim, é de fato uma crítica, mas com a pretensão de ser construtiva.

E aqui chegamos ao ponto central deste texto: como tornar tudo isso possível sem passar pela valorização do diretor médico que lidera tecnicamente as equipes multidisciplinares e multiprofissionais em quase todos os contextos de prestação de serviços hospitalares?

Não admira, nem surpreende, em parte, a situação que vivemos em que ninguém é responsável ao fim e ao cabo por nada, ainda que curiosamente tudo seja exigido, escrito e codificado, com crescente enfoque em prontuários eletrônicos e outras tecnologias de informação.

Mas existe algo que « nos salva », acertando tudo frente aos nossos erros, meio distante, quase abstrato ou lendário, mas despótico em suas exigências tais quais os deuses incas que exigiam sacrifício humano. Nos referimos ao tal do corporativo, à vertente de negócios de uma instituição de saúde, esse deus que se materializa à distância com times corporativos de segurança e qualidade do cuidado.

Vivemos hoje a anomia na responsabilização pelos cuidados dispensados. Quando você mentaliza alguém de suma responsabilidade em um hospital, alguém que possa agir de várias formas diretamente sobre o serviço que está sendo dispensado, afinal, em quem você pensaria? No longínquo e retratado diretor corporativo? No diretor geral ou executivo ou mesmo administrativo? Ou no diretor médico, legalmente conhecido como o responsável técnico perante órgãos legais?

Em um momento em que tanto se fala de atributos de governança corporativa, governança e gestão clínica, responsabilização e o celebrado e repetido ad nausean « paciente no centro do cuidado », como não colocar o diretor médico dentro das quatro linhas do campo?

Para que precisamos de gestores de saúde que não conhecem saúde ou mesmo doença? Ou que não têm formação técnica de base ou mesmo condição legal de se responsabilizar tecnicamente? Ou que não contextualizam, não dão relevância ou coerência externa e aplicabilidade, pois falta-lhes os componentes cognitivos das profissões da saúde, em particular da medicina, bem como falta o componente afetivo ainda que sobrem as habilidades de gestão ou de rituais de governança? Apesar disso, esses gestores influenciam fortemente o resultado final de ações técnicas. E isto é mais agudo e grave no segmento hospitalar.

Como entender quem entende, avalia e dá feedback à percepção dos pacientes? E as direções, ou muitas vezes gerências técnicas, acossadas contra a parede por corporativos de qualidade e segurança, cujas faces, nomes, assinaturas estão acima de juízos críticos de cunho técnico? Com certeza não é isso que significa governança em toda a sua força conceitual.

Alguém imagina um engenheiro químico, civil, aeronáutico, naval ou nuclear imprensado por um CEO (financeiro puro ou fora de sua área específica)? Certamente a história da engenharia está cheia de precedentes assim, mundo afora. No passado e no presente e assim será no futuro, o resultado será sempre desastroso. Tudo pode ter dado errado na operação, mas legalmente tudo está correto segundo códigos e normas de compliance. E, no mais, pouco importa diram alguns, pois ao fim e ao cabo, talvez algum responsável técnico, diretor, gerente assine gerando conformidade no papel.

Com o frequente e atual rebaixamento da responsabilidade técnica ou direção médica à postura exclusivamente operacional em boa parte dos hospitais e operadoras de planos de saúde, observa-se a ausência de medição e comparação de indicadores como mortalidade ajustada por gravidade e tempo médio de internação, por exemplo? E taxas de infecção relacionadas a procedimentos ou taxas de reinternação hospitalar antes de três meses da alta? E qual seu custo administrativo? Para muitos isto é menos importante do que o conhecido EBITDA, ROI, receita, etc, que é o que se espera de um gestor em saúde. Será?

Apesar do clamor por accountability vivemos hoje uma anomia. E persistimos em não definir o que tem valor para aquele paciente, população ou empresa. Não estamos falando de valor econômico, mas sim de valor técnico. Mas se não definimos valor, não o mediremos, monitoraremos e compararemos.

É lamentável nos perdermos nos labirintos puramente processuais, ainda que mal conduzidos por falta de conhecimento suficiente sobre a natureza dos processos e a realidade operacional a ser seguida e mesmo modificada. Como dizer que este é um ambiente ético sem termos valor técnico claramente apontado e não meramente compondo um organograma?

Enquanto não enxergarmos, monitorarmos e valorizarmos a presença e atuação responsável do diretor médico, faltará uma pedra fundamental no edifício inteligente, conectado e integrado que se pretende que sejam os hospitais do século XXI.

O fato é que não há como se falar em paciente no centro do cuidado e muito menos se falar em geração de valor ao paciente, sem falarmos no resgate efetivo da posição de protagonista da direção médica. Que fique bem claro que os CEOs têm um papel fundamental na otimização de resultados e busca de sustentabilidade das instituições de saúde. Mas, como nos disse um amigo recentemente, a característica mais desejável de um executivo na área de saúde deve ser ser a de compreender, gostar e valorizar os médicos. E, para tal, é fundamental que coloque a direção médica alinhada aos desafios da atualidade, no papel e com as devidas responsabilidades e reconhecimento que jamais deveria ter deixado de ter.

Enfim, está posto. Ou mudamos ou mudamos. Que tal começar com um quadro de boas-vindas ao Paciente?
Sr. Paciente, muito prazer, sou o Diretor Médico do Hospital.

Escrito por Adriano Londres e João Luiz Ferreira Costa, publicado no Linkedin
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